22 de set. de 2010

A Revolução não vai deixar ninguém desamparado.

As assembléias sindicais, que já ocorrem para debater as mudanças, são o melhor local para que os trabalhadores entendam a necessidade impostergável de aplicar esta política, apontou Salvador Valdés Mesa, no encerramento do VIII Congresso do Sindicato de Transportes e Portos
 
O sindicato tem o desafio de enfrentar o processo de reestruturação das plantas infladas, garantindo que seja implementada em um clima de franqueza, racionalidade, transparência e equidade, sempre a partir da aptidão comprovada, disse o secretário-geral da CTC, Salvador Valdés Mesa, no encerramento do VIII Congresso do Sindicato de Transportes e Portos, realizado em Havana.

As assembléias de associados, que já se realizam, segundo ele, é o melhor lugar para trazer os elementos e fazer os trabalhadores compreenderem a necessidade urgente de implementar esta política e um conjunto de medidas decididas pelo Governo.

Essas reuniões, segundo ele, devem ser desenvolvidas com a mais absoluta liberdade de critérios, com sinceridade na abordagem e com respeito às opiniões divergentes que possam existir.

A inserção na vida útil e produtiva, que aspira o Estado cubano, para que nenhum cidadão sobre, que transforme o processo de produção e de trabalho existentes e atualize o modelo, deverá ser entendida em toda sua magnitude sobre o fato de que as ofertas de emprego não têm necessariamente de coincidir com a qualificação dos candidatos, mas deve primar pelo princípio de que os empregos gerados devam ser dignos, socialmente úteis e economicamente sustentáveis, especificou.

Como disse Raúl, lembrou Valdés, a Revolução não vai deixar ninguém desamparado, mas não se trata de que o Estado seja responsável por localizar cada pessoa, depois de várias ofertas de emprego e com proteção salarial por tempo indeterminado. O primeiro interessado em encontrar trabalho socialmente útil deve ser o próprio cidadão.

Estamos conscientes que há muita preocupação, por parte dos trabalhadores e da nossa população, acerca do processo de reorganização das plantas e dos empregos. Os inimigos da Revolução ampliam e manipulam, tergiversando todas as informações que temos dado sobre esta questão.

O secretário-geral da CTC considerou vital que os dirigentes do movimento operário e os sindicatos expliquem e fundamentem aos trabalhadores que não há nenhuma mudança na política da Revolução, ou nos objetivos que estabelecemos para a construção do socialismo, disse.

O emprego - precisou - continua fazendo parte da política econômica e social do nosso Estado e continuam vigentes os princípios que o regem. Mudaram-se procedimentos, tratamentos laborais e salário, formas de empregos e relações laborais, e surgiram, logicamente, novas formas de gestão. Hoje, cobra mais força o ideário de Fidel sobre os conceitos de trabalho e a utilização racional dos recursos humanos.

Está em marcha um processo político de reflexão e análise com os trabalhadores, em assembléia para analisar e debater o discurso proferido, em 1º de agosto, pelo General de Exército, Raúl Castro Ruz, Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, no encerramento da Reunião Ordinária da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Valdés Mesa sublinhou que é preciso dar os argumentos, as razões, os fundamentos, as convicções e as orientações para compreender a necessidade dessas transformações que conduzem à atualização do modelo econômico.

O sindicato fortalecido e organizado, coeso com a unidade dos trabalhadores cubanos e de nosso povo são as chaves para implementar essas mudanças que irão manter intactos os princípios de nossa Revolução e do socialismo.
 
FONTE : AQUI , AQUI E AQUI
 
 
 

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