28 de jul. de 2010

O ESPAÇO SINDICAL É UMA CONQUISTA QUE DEVE SER PRESERVADA



O ESPAÇO SINDICAL É UMA CONQUISTA QUE DEVE SER PRESERVADA

A luta contra o capital exige de todos nós militantes de esquerda um diálogo permanente com  à classe trabalhadora, tendo como objetivo principal construir uma consciência da classe proletária que possa  conduzi-la  à  emancipação. Acreditamos que a via socialista revolucionária é a mais conseqüente para a condução desta emancipação. Não há espaço no atual estágio do desenvolvimento capitalista, mesmo que taticamente colocado,  para uma conciliação com o capital 
 Entendemos também que os sindicatos se constituem em um importante espaço onde através do diálogo propositivo, que rompa com o universo meramente economicista, possamos contribuir para a construção dessa consciência de classe, tornando-a revolucionária. É esse o objetivo que perseguimos em nossas ações nos sindicatos. Entendemos, contudo,  que nem todos pensem  assim, afinal temos histórias diferentes e, portanto leituras diferenciadas do momento social em que vivemos, o que por vezes, nos coloca taticamente em ações diferenciadas, porém acreditamos, como militantes de organizações de esquerda que somos, que estrategicamente  estamos unidos na construção de uma sociedade socialista. Portanto nossas divergências  não podem ser rebaixadas a ofensas pessoais entre nossos militantes, que traduzem apenas ausência de argumentação política. Chamamos atenção para o fato de que a desqualificação do outro, moralmente, racialmente, sexualmente se constitui em uma tática nefasta, antiga conhecida, e que deveria estar banida de nossos espaços; o fascismo. As táticas fascistas  não podem estar presentes no espaço sindical.
 A prática recorrente de alguns militantes e ou independentes que formam no campo  do MTL, reconhecido movimento de esquerda, no Núcleo de São Gonçalo do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, com certeza é um fato pontual, mas nem por isso menos temeroso. E torna-se mais preocupante quando formalmente já foi levado ao conhecimento da Direção Central dessa entidade que, em nome de uma suposta autonomia municipal, silenciou. Não há autonomia para práticas fascistas no interior de sindicatos de esquerda, não há espaço para o fascismo no Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro.
CONTINUAMOS  NA  LUTA
UNIDADE CLASSISTA – FRENTE SINDICAL DO
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO

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